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Espanha v Brasil
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Outro enorme desafio para a Canarinho

O segundo jogo de Dorival Júnior com o Brasil será tão difícil quanto o primeiro: o adversário é a Espanha no Santiago Bernabéu.

Em suas três últimas partidas de 2023 (as quais também foram as últimas sob o comando interino de Fernando Diniz), a seleção brasileira enfrentou as outras principais forças da América do Sul hoje —Uruguai, Colômbia e Argentina— e foi derrotada por todas elas.

Sob o comando efetivo de Dorival Júnior, o Brasil começa 2024 com amistosos contra duas das mais fortes seleções europeias. O primeiro jogo do ano, sábado passado, terminou com vitória sobre a Inglaterra em Londres.; o próximo, nesta terça, será contra a Espanha em Madri.

O quê:

Espanha x Brasil

Onde:

Santiago Bernabéu, Madri

Quando:

terça, 26 de março, às 17h (Brasília)

Como assistir:

Globo | sportv

Cotações:

Espanha = 2,15 | empate = 3,25 | Brasil = 3,50

Como chega a furia

Em junho passado, na cidade holandesa de Roterdã, a Espanha conquistou a Liga das Nações nos pênaltis após um 0 x 0 com a Croácia. No segundo semestre, os homens de Luis de la Fuente finalizaram sua participação no torneio qualificatório para o Campeonato Europeu com seis vitórias em seis partidas.

Para esta primeira Data FIFA de 2024, a Real Federación Española de Fútbol (RFEF) considerou apropriado marcar amistosos contra dois dos mais fortes representantes da Conmebol. O compromisso desta terça-feira, com o Brasil, no Santiago Bernabéu, será realizado quatro dias após aquele com a Colômbia, no Olímpico de Londres.

Que os espanhóis tenham perdido para os colombianos por 1 x 0 não muda em nada a dificuldade esperada para a seleção brasileira em seu próximo compromisso. Em primeiro lugar, porque os cafeteros estão em grande fase (ostentam invencibilidade de vinte partidas); em segundo lugar, porque a roja foi escalada com um onze alternativo.

Como chega a canarinho

No que se refere a números de derrotas, 2023 representou o pior ano para a seleção do Brasil desde 2001. Foram cinco ao todo: duas contra africanos em amistosos realizados ainda no primeiro semestre (2 x 1 para o Marrocos e 4 x 2 para Senegal) e três contra sul-americanos em rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo (2 x 0 para o Uruguai, 2 x 1 para a Colômbia e 1 x 0 para a Argentina).

Nesse período a canarinho teve dois técnicos interinos, Ramon Menezes e Fernando Diniz, porque havia a expectativa quanto ao acerto com Carlo Ancelotti. Em dezembro, o Real Madrid anunciou que o italiano seguiria no clube até 2026; em janeiro, a CBF anunciou Dorival Júnior como o técnico efetivo. Sua estreia se deu dois dias atrás, em Londres, no triunfo por 1 x 0 sobre a Inglaterra.

Em 8 e 12 de junho a seleção realiza amistosos (com o México e os Estados Unidos), e em 24 de junho estreia na Copa América. Ainda não sabemos se haverá uma única convocação para todas essas partidas; independentemente disso, o jogo de amanhã pode praticamente garantir a presença ou a ausência de alguns atletas da verde e amarela no torneio a ser realizado daqui a três meses.

O que esperar do jogo

De la Fuente talvez tivesse convocado o meia/ponta Brahim Díaz (Real Madrid) caso este não tivesse enfim decidido representar o Marrocos. Entre os que o treinador espanhol escalou contra a Colômbia houve o goleiro David Raya (Arsenal), o zagueiro Dani Vivian (Athletic), o volante Martín Zubimendi (Real Sociedad), o meia Pablo Sarabia (Wolverhampton) e o centroavante Joselu (Real Madrid). Parece-nos provável que perante o Brasil sejam escalados em vez deles o goleiro Unai Simón (Athletic), o zagueiro Robin Le Normand (Real Sociedad), o volante Rodri (Manchester City), o meia Álex Baena (Villarreal) e o centroavante Álvaro Morata (Atlético de Madrid).

Por lesão, Dorival Júnior não convocou o atacante Neymar (Al-Hilal) e cortou nomes como o goleiro Ederson (Manchester City), o zagueiro Marquinhos (Paris Saint-Germain) e o volante Casemiro (Manchester United). Como todos esperávamos, foram titulares contra a Inglaterra o lateral-direito Danilo (Juventus), o volante Bruno Guimarães (Newcastle), o meia Lucas Paquetá (West Ham) e o atacante Vini Jr. (Real Madrid). Um tanto menos previsível foi a inclusão no onze inicial do zagueiro Fabrício Bruno (Flamengo) e do volante João Gomes (Wolverhampton). Já o atacante Endrick (Palmeiras) entrou no segundo tempo para marcar o gol do jogo.

Os anfitriões estão em 8.º no ranking da FIFA, e os visitantes em 5.º. Ainda assim não parece exagero conferir o favoritismo à roja: além de seus resultados em 2023 terem sido melhores que os da canarinho, a seleção europeia chega a este duelo com o mesmo treinador há mais de um ano. Vale lembrar também a ausência no lado sul-americano dos já citados Ederson, Marquinhos, Casemiro e Neymar (que muito provavelmente seriam titulares se estivessem em boas condições físicas). Já vimos que existe qualidade o bastante entre os atletas convocados por Dorival Júnior para que o Brasil chegue às redes pelos menos uma vez contra qualquer seleção do mundo; mas será isso o bastante para vencer a Espanha em Madri?

As cotações aqui apresentadas estão sujeitas a flutuações.

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