Andy Murray vai retomar seu papel de treinador de Novak Djokovic para os torneios de Indian Wells e continuará para o Miami Open também.
Djokovic vai competir nos dois Masters que se seguem nos Estados Unidos, dois torneios consecutivos conhecidos como o “Sunshine Double” desde 2019, Indian Wells e Miami Open.
Indian Wells começa no meio desta semana e o Miami Open no dia 19 de março.
O ex-tenista escocês, agora com 37 anos, voou para os Estados Unidos para se juntar à equipe do sérvio, também com 37 anos. Os dois fizeram um primeiro teste como equipe no Australian Open em janeiro, com Djokovic chegando às semifinais em Melbourne, onde abandonou a partida contra o alemão Alexander Zverev por lesão.
A última partida competitiva do sérvio foi a 18 de fevereiro, no Qatar Open, onde perdeu na primeira rodada para o italiano Matteo Berrettini
Após a sua participação no Grand Slam da Austrália, Djokovic disse que os dois iriam refletir sobre a sua parceria e discutir mais tarde o futuro.
Já no Catar, o sérvio revelou que iria continuar trabalhando com Murray, possivelmente nos eventos dos Estados Unidos. Não confirmando 100% nessa altura, mas agora sabemos que a dupla se junta novamente.
“É indefinido em termos de quanto tempo vamos trabalhar juntos, mas concordamos que vamos trabalhar provavelmente nos Estados Unidos e depois em alguns torneios de quadra de saibro e ver como será depois disso”, disse Djokovic.
Novak Djokovic, atualmente o número sete do ranking ATP, espera poder disputar tanto o torneio de Indian Wells como o de Miami este ano, o que seria a primeira vez em seis anos.
A sua motivação está na tentativa de se tornar no tenista de simples masculinos com mais títulos nesses dois torneios, fazendo assim mais história no esporte.
De momento, ele tem cinco títulos em Indian Wells, recorde partilhado com Roger Federer, e seis em Miami, recorde partilhado com Andre Agassi. Porém, ele não vence nenhum desses torneios desde 2016.
Estes eventos não se realizaram em 2020 pela Covid 19 e em 2021 Djokovic desistiu de participar. Nos dois anos seguintes, o ex-número um mundial foi impedido de competir nos Estados Unidos.
Ele regressou a Indian Wells no ano passado, mas perdeu de forma surpreendente para o ‘lucky loser’ tenista italiano, repescado da qualificação, logo na primeira rodada e decidiu não participar no Miami Open, alegando motivos de calendário “pessoal e profissional”.