Mais de uma década depois da última vitória de uma equipe sul-americana diante de um adversário europeu, o Botafogo venceu o PSG por 1-0 e assumiu a liderança do grupo mais difícil do Campeonato Mundial de Clubes
Diferentemente de outras equipes brasileiras que tiveram sucesso diante de times europeus, como foi o caso na vitória do Corinthians contra o Chelsea em 2012 e do São Paulo diante do Liverpool em 2005, o Fogão alcançou o sucesso sem precisar do seu goleiro como um protagonista.
O PSG controlou a posse como era esperado e finalizou bem mais do que o Botafogo, mas em termos de chutes no alvo, a equipe francesa acertou a meta de John apenas duas vezes, metade da marca do Glorioso na partida.
A equipe comandada por Renato Paiva veio com o setor de meio-campo reforçado e encontrou enorme sucesso, limitando as chegadas do PSG em sua área, defendendo de maneira coletiva em um altíssimo nível.
Eleito o melhor em campo, Igor Jesus aproveitou de maneira magistral a sua grande chance no jogo, ganhando da zaga do PSG, finalizando de fora da área em contra-ataque e contando com um desvio que tirou qualquer possibilidade de defesa para Gianluigi Donnarumma.
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Essa vitória, além de seu significado histórico, colocou o Fogão em uma ótima situação dentro de sua chave, liderando o Grupo B com 100% de aproveitamento após duas rodadas, seguido por PSG e Atlético de Madrid, cada um com três pontos, além do Seattle Sounders na lanterna sem pontuar.
O primeiro critério de desempate na fase de grupos é o confronto direto, seguido pelo saldo de gols no confronto direto, ao se tratar de um empate por mais de dois times.
O Botafogo encerra sua participação na fase de grupos enfrentando o Atlético de Madrid e somente uma derrota por três ou mais gols, combinada com um triunfo do PSG diante do Seattle Sounders, elimina a equipe carioca.
Os comandados de Renato Paiva podem perder por até dois gols de diferença e estarão classificados para a próxima fase da competição.
Entrando nesta terceira rodada como o líder isolado da chave, o Botafogo não precisa de muito para garantir a primeira colocação da chave. O empate lhe basta diante dos comandados de Diego Simeone, resultado esse que eliminaria o Atleti.
Pelo menos o empate é necessário para que o Fogão termine em primeiro, pois em caso de derrota e vitória do PSG no outro jogo, a equipe brasileira ficaria automaticamente atrás do PSG, que tem um saldo de gols melhor no confronto direto entre os três times.
O triunfo do Fogão diante do PSG foi altamente prejudicial para o Atlético de Madrid, que agora necessariamente terá de vencer o Fogão por pelo menos três gols de diferença para não ter de torcer por um eventual e altamente improvável tropeço do PSG diante do Seattle Sounders.
*As cotações citadas podem apresentar divergências, pois, ainda que corretas no momento da publicação do artigo, sofrem alterações em tempo real.