Confira tudo o que você precisa saber sobre a seleção estadunidense: histórico, datas e horários dos jogos na Copa América, treinador e principais jogadores.
Os Estados Unidos, um dos países que mais vezes foi convidado para participar da Copa América, chega para a edição deste ano com um certo grau de favoritismo, visto que se apresenta como país-sede do evento.
Confira a seguir como o time estadunidense vem se preparando para este campeonato.
Verifique as datas e horários (de Brasília) dos duelos dos Estados Unidos na fase de grupos (C) do torneio.
Estados Unidos x Bolívia - 23 de junho (domingo) às 19hrs
Panamá x Estados Unidos - 27 de junho (quinta-feira) às 19hrs
Estados Unidos x Uruguai - 1º de julho (segunda-feira) às 22hrs
Os Estados Unidos está classificado no Grupo C da Copa América. Lá, começará enfrentando a Bolívia no domingo, 23 de junho, e a primeira fase terminará contra o Uruguai, na segunda-feira, 1º de julho. Antes do término, ainda na quinta-feira, dia 27, haverá um duelo importante, contra o Panamá, também filiado à Concacaf, o que provavelmente tornará esse jogo bastante disputado.
Gregg Berhalter iniciou sua trajetória como treinador atuando inicialmente como auxiliar no LA Galaxy e posteriormente como técnico principal no Hammarby, da Suécia. Em 2013, retornou aos Estados Unidos para assumir o comando do Columbus Crew, onde conquistou a MLS Cup de 2015.
Após a desclassificação dos Estados Unidos nas Eliminatórias para a Copa do Mundo FIFA de 2018, Berhalter foi convidado a se tornar o treinador da seleção principal dos Estados Unidos.
Em seu primeiro ciclo, Berhalter conquistou a Concacaf Nations League (2019/20) e a Copa Ouro (2021). Além disso, levou a seleção norte-americana de volta a uma Copa do Mundo, classificando-a para o Qatar e alcançando as oitavas de final.
Ao término do torneio, ele deixou o cargo devido ao fim de seu contrato, mas foi recontratado seis meses depois. Em seu segundo ciclo, Berhalter venceu novamente a Nations League (2023/24), assegurando uma vaga para a CONMEBOL Copa América deste ano.
Pulisic, agora jogador do Milan, parecia um jogador totalmente sem confiança ao final de sua passagem pelo Chelsea, mas o San Siro tem se mostrado o lugar ideal para ele recuperar essa confiança.
Aos 25 anos, o atleta desempenhou atuações empolgantes pelo clube italiano, e agora parece determinado a brilhar ainda mais por sua seleção nacional, tal como foi quando venceu a Nations League ainda neste ano.
Com a Copa América no horizonte, Pulisic parece estar alcançando seu auge, e agora com mais liderança neste elenco que tem muitas jovens estrelas surgindo. Se ele mantiver seu ótimo desempenho alcançado com a camisa do Milan, a seleção dos Estados Unidos pode surpreender.
Além do craque Christian Pulisic, os Estados Unidos também contam com outros atletas que prometem surpreender bastante nesta edição da Copa América. Como, por exemplo, Giovanni Reyna e Yunus Musah.
O primeiro, filho do ex-jogador Claudio Reyna, atua na Premier League defendendo o Nottingham Forest. Se antes ele era visto como uma promessa, hoje já veste a camisa estadunidense como uma realidade, tendo, inclusive, feito o gol do título da liga das Nações que os Estados Unidos conquistou recentemente.
Já Musah, também de 21 anos, já desponta como uma figura em ascensão no mundo do futebol. Em 2023 ele deu mais um passo em sua carreira ao assinar com o AC Milan. Desde então, contribui com seu estilo dinâmico e versátil para a equipe rossonera. No âmbito internacional, Musah estreou pelos EUA em novembro de 2020, e desde então ele desempenha um papel crucial na equipe.
De 1993 a 2016 (última participação), os EUA participaram quatro vezes da Copa América, alcançando sua melhor posição em duas ocasiões: o quarto lugar, em 2016, quando jogaram em casa, e em 1995, ano que ficou marcado por uma das maiores surpresas da competição.
Recém-saídos da Copa do Mundo em seu território, os EUA foram para sua segunda participação na Copa América com uma geração que incluía Eric Wynalda, Cobi Jones, Alexi Lalas e Tab Ramos (conhecido por ter levado uma cotovelada de Leonardo em 1994).
Eles surpreenderam ao derrotar a Argentina de forma contundente – uma vitória por 3 a 0. Cada gol marcado parecia inacreditável até mesmo para os próprios jogadores norte-americanos. Contudo, o Brasil derrotaria os EUA na semifinal por 1 a 0.
Jamais uma equipe que não fosse da Conmebol conseguiu conquistar o título do torneio de seleções mais antigo do mundo, a Copa América. Mas, para essa temporada, o país da América do Norte está confiante de que pode fazer história.
Com um forte crescimento no cenário, conquistando títulos importantes nas disputas da Concacaf e conseguindo resultados expressivos em amistosos ou até mesmo na última Copa do Mundo atuando, os americanos podem de fato surpreender.
Outros dois pontos que respalda essa meta da equipe pode ser o fato do time ter um elenco muito mais qualificado e robusto do que até mesmo algumas seleções da América do Sul, e, além disso, não podemos esquecer que eles estarão atuando em casa.
Odds para os Estados Unidos vencer a Copa América: 13.00
Goleiros: Ethan Horvath (Cardiff City), Sean Johnson (Toronto FC), Matt Turner (Nottingham Forest)
Defensores: Cameron Carter-Vickers (Celtic), Kristoffer Lund (Palermo), Mark McKenzie (Genk), Shaq Moore (Nashville SC), Tim Ream (Fulham), Chris Richards (Crystal Palace), Antonee Robinson (Fulham), Miles Robinson (FC Cincinnati), Joe Scally (Borussia Mönchengladbach)
Meias: Tyler Adams (Bournemouth), Johnny Cardoso (Betis), Luca de la Torre (Celta de Vigo), Weston McKennie (Juventus), Yunus Musah (Milan), Gio Reyna (Nottingham Forest), Malik Tillman (PSV), Timothy Tillman (LAFC)
Atacantes: Brenden Aaronson (Union Berlin), Folarin Balogun (Monaco), Ricardo Pepi (PSV), Christian Pulisic (Milan), Josh Sargent (Norwich City), Tim Weah (Juventus), Haji Wright (Coventry City)
*As cotações citadas podem apresentar divergências, pois, ainda que corretas no momento da publicação do artigo, sofrem alterações em tempo real.