Confira os prognósticos e probabilidades para o confronto entre Racing e Cruzeiro, bem como prováveis escalações, data, hora e onde assistir à decisão da Copa Sul-Americana
O quê: | Racing x Cruzeiro |
Onde: | Estádio General Pablo Rojas, Assunção |
Quando: | sábado, 23 de novembro de 2024, às 17h (horário de Brasília) |
Como assistir: | SBT, ESPN e Disney+ |
Cotações: |
Decidindo uma competição continental pela primeira vez desde 2009, quando ficou com o vice da Libertadores, o Cruzeiro vai a Assunção em busca de um título de expressão, algo não alcançado nos últimos anos.
Mesmo em âmbito estadual, a Raposa vem sofrendo recentemente, vencendo o Campeonato Mineiro pela última vez em 2019, inclusive perdendo duas finais para o Atlético-MG desde então.
Acostumado a enfrentar brasileiros na atual temporada, o Racing terá no Cruzeiro o seu quarto oponente do Brasil em 2024, inicialmente pegando o Bragantino na fase de grupos, depois o Athletico-PR nas quartas e mais recentemente o Corinthians na semifinal.
A campanha da equipe argentina foi a melhor do torneio na fase de grupos, somando 15 dos 18 pontos disputados e garantindo o direito de jogar a volta de todos os mata-mata em casa.
A oportunidade de decidir esses duelos em casa provou-se de extrema importância diante de equipes brasileiras. O Racing saiu atrás nas quartas de final contra o Athletico-PR e buscou a reviravolta em El Cilindro, derrotando o Furacão por 4-1 na Argentina.
O trabalho na semifinal não foi tão dominante, mas produtivo o suficiente para chegar à final. A equipe do Racing saiu atrás em ambos os jogos contra o Corinthians e, mesmo assim, buscou um empate fora de casa e a virada em seus domínios, passando por 4-3 no agregado.
Titular em todos os 12 jogos do Racing na Copa Sul-Americana, Adrián Martínez merece elogios pelo seu trabalho como artilheiro da competição, marcando nove vezes, mesmo número de Yuri Alberto do Corinthians.
A jornada da Raposa até esse momento veio com várias mudanças e os altos e baixos de uma equipe que deixou a desejar em outras competições na temporada.
O primeiro jogo do Cruzeiro na Sul-Americana ocorreu ainda quando Nicolás Larcamón era o seu técnico, empatando fora de casa contra a Universidad Católica pela fase de grupos. Este inclusive acabou sendo o penúltimo jogo do treinador argentino no cargo, demitido após a derrota e subsequente vice-campeonato estadual diante do Galo.
A maior parte da campanha foi realizada sob o comando de Fernando Seabra, que também não resistiu no cargo até o fim da temporada, trocado por Fernando Diniz no meio das quartas de final.
O trabalho de Diniz pode não ser dos mais empolgantes, porém, nos momentos cruciais, a equipe mineira apareceu bem para seguir viva nesta competição continental.
Mesmo atuando o terço final do jogo contra o Libertad com um homem a menos, a Raposa defendeu sua vantagem construída na ida das quartas, avançando no agregado por 3-1 após um empate em casa por 1-1.
Sem conseguir uma vantagem em casa no primeiro jogo da semifinal, a Raposa visitou o Lanús na volta e carimbou seu lugar na final com uma vitória por 1-0, o único gol do jogo foi marcado pelo centroavante Kaio Jorge.
Os números de Kaio Jorge não são tão grandes quanto os de Martínez, até por ter chegado no decorrer da temporada. Contudo, o centroavante brasileiro possui uma média boa, marcando quatro vezes em seis partidas.
Racing (4-3-3): G. Arias, G. Martirena, M. Di Cesare, A. García, G. Rojas, S. Sosa, E. Almendra, J. Nardoni, J.Quintero, M. Salas e A. Martínez
Cruzeiro (4-2-3-1): Fábio, William, J. Marcelo, L. Villalba, Marlon, L. Romero, Wallace, G. Veron, M. Pereira, M. Henrique e K. Jorge
Cruzeiro e Racing se encontraram pela última vez na fase de grupos da Libertadores de 2018. O time mandante levou a melhor em ambos os jogos, com a equipe brasileira vencendo em casa por 2-1 e perdendo na Argentina por 4-2.
Estes dois duelos foram os únicos entre as equipes no século XXI, anteriormente tendo se enfrentado pela Copa Mercosul em 1999, com duas vitórias da Raposa.
*As cotações citadas podem apresentar divergências, pois, ainda que corretas no momento da publicação do artigo, sofrem alterações em tempo real.