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F1: O que aprendemos com o GP do Bahrein?

Max Verstappen deu início à nova temporada com uma vitória imponente, acompanhado no pódio por seu colega de equipe Sergio Pérez e de Carlos Sainz, da Ferrari.

A nova temporada da Fórmula 1 começou como terminou a anterior, com Max Verstappen sendo imbatível no asfalto. O tricampeão mundial não só venceu o Grande Prêmio do Bahrein, como marcou o quinto Grand Chelem (pole position, volta mais rápida e vitória liderando de ponta a ponta) de sua carreira.

Mas quais foram as surpresas e os problemas e o que aprendemos com este Grand Prix? Verifique.

Verstappen continua imbatível

O piloto da Red Bull não precisou de uma única volta para deixar claro que voltaria ao topo do pódio. Ele não deixou espaço para hesitação e manteve a liderança da primeira à última volta para conquistar sua 55ª vitória na carreira e a primeira da temporada.

A parte interessante da corrida foi logo atrás dele, onde Pérez, George Russell e Charles Leclerc estavam brigando pela posição, que acabou por ficar, com facilidade, para Checo. O mexicano subiu do quinto lugar da grid para o segundo lugar do pódio, provando, mais uma vez, o domínio da equipe Red Bull que cravou assim mais um 1-2.

Dia agro-doce para a Ferrari

A fechar o pódio ficou Carlos Sainz. Embora não tenha tido uma boa largada, o espanhol fez uma ótima recuperação, ultrapassando Leclerc e Russell duas vezes para chegar na terceira posição. Um excelente começo de temporada para Chili, que quer mostrar seu talento e conseguir um lugar na F1 em 2025, após a decisão da Ferrari de não renovar seu contrato para contratar Lewis Hamilton para a próxima temporada.

Já Charles Leclerc, que conseguiu o tempo mais rápido no Q2 da classificação e largou do segundo posto, teve problemas com o freios e acabou tendo uma prova frustrante.

No final, Fréd Vasseur, chefe do time italiano, explicou que havia uma diferença de temperatura entre os dois lados, tornando os freios impossíveis de equilibrar, o que explica os problemas do piloto monegasco especialmente na curva 10.

Vasseur assumiu que esperavam melhor após largar na primeira fila, mas deixou elogios a seus pilotos, que conseguiram pontos preciosos e foram batidos apenas pela poderosa Red Bull.

Mercedes e McLaren medianas

O W15 é uma evolução positiva relativamente aos últimos dois carros, mas a Mercedes ainda precisa desenvolver bastante se quiser brigar pelo segundo lugar de construtores.

Ambos os carros tiveram problemas parecidos, com superaquecimento e com a bateria não funcionando corretamente, mas enquanto o carro de Lewis Hamilton simplesmente não teve ritmo em Sakhir nem na sexta-feira, nem no sábado, George Russell começou muito bem a corrida, mas perdeu ritmo após a primeira paragem nas boxes, e acabou e 5º da geral.

Já a McLaren teve um resultado discreto, em uma pista que o time admite nunca lhe foi favorável. O time papaia tem grandes aspirações e para isso precisa melhorar, mas o fato de não ter tido problemas de confiabilidade já é um passo positivo para o arranque da temporada.

Crise na Alpine se intensifica

Os problemas que o time francês enfrentou nos testes de pré-temporada, se confirmaram este final de semana, com Esteban Ocon e Pierre Gasly terminando na 17º e 18º posições respectivamente.

A equipe já assumiu que o carro está muito longe do desejado, mas os problemas vão bem mais fundo do que isso. De 2023 para cá, vários elementos importantes renunciaram a seus cargos: Laurent Rossi (CEO), Otmar Szafnauer (chefe de equipe), Alan Permane (diretor-esportivo), Pat Fry (executivo-técnico) e Davide Brivio (diretor de projetos). No sábado, foi a vez do diretor-técnico Matt Harman e do chefe de aerodinâmica Dirk de Beer anunciarem sua demissão (antes da corrida).

O futuro da Alpine na Fórmula 1 não parece brilhante e já correm rumores de que o time pode ser comprado pela Andretti para assim concretizar seu sonho de entrar na F1 – algo que continua sendo travado.

Surpresas positivas e negativas

Enquanto a Alpine mostrou que é, nesse momento, o por time do grid, a Haas surpreendeu pela positiva. A equipe norte-americana parece ter resolvido os problemas que teve na pré-temporada e viu Nico Hulkenberg largar da 10ª posição da grid.

No entanto, o piloto alemão tocou Lance Stroll na primeira volta e teve de ir às boxes trocar a asa dianteira e a estratégia. O fato de Hulk, apesar desse desaire, ter terminado a prova em 16º e de Kevin Magnussen ter subido de 15ª para 12ª na classificação final é um bom indicativo de que a Haas pode brigar por mais do que o Z3 de construtores.

Por outro lado, a RB foi uma decepção. A excitação dos bons resultados dos testes e treinos livros, diminuiu na classificação, e ainda mais na discreta corrida de sábado. Ambos os pilotos ficaram fora dos pontos, e a ordem da equipe para Yuki Tsunoda deixar passar Daniel Ricciardo não foi bem recebida pelo piloto japonês, que reagiu na volta de arrefecimento e quase atingia o carro do colega, provocando a irritação do australiano. Teremos nova rivalidade na F1?

Top-10 do mundial de pilotos após o GP do Bahrein:

1. Max Verstappen – 26 points
2. Sergio Perez – 18
3. Carlos Sainz – 15
4. Charles Leclerc – 12
5. George Russell – 10
6. Lando Norris – 8
7. Lewis Hamilton – 6
8. Oscar Piastri – 4
9. Fernando Alonso – 2
10. Lance Stroll – 1

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