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F1: A possível rivalidade entre Leclerc e Hamilton

A parceria entre Leclerc e Hamilton e uma possível rivalidade entre os astros é uma das grandes incógnitas da temporada 2025 de F1. Será que as coisas vão funcionar bem na Ferrari?

A Ferrari apostou em uma dupla de peso para tentar conquistar um título que lhe foge desde 2008.  Mas, ao unir Charles Leclerc e Lewis Hamilton, também assumiu um grande risco.

A esperança é de que se consiga um entendimento especial entre o monegasco e o sete vezes campeão mundial, mas é bem possível que se forme uma forte rivalidade entre os dois pilotos, e o resultado é uma incógnita.

A história do esporte está cheia de grandes rivalidades. Basta pensar em Magic Johnson e Larry Bird no basquete, Leo Messi e Cristiano Ronaldo no futebol ou Roger Federer com Rafa Nadal e Novak Djokovic no tênis. Esses dualismos enriqueceram a narrativa dos eventos, ajudando a torná-los verdadeiramente épicos.

Até mesmo a Fórmula 1 teve seus grandes protagonistas a esse nível, como Ayrton Senna e Alain Prost ou Niki Lauda e James Hunt. Pilotos bons e competitivos, separados por equipes, mas unidos pelo desejo de superação que é característico de todos os tipos de torneios, inclusive os de quatro rodas.

A situação complica quando os pilotos em questão correm pelo mesmo fabricante, como aconteceu com Hamilton e Nico Rosberg, que brigaram pelo título entre 2013 e 2016, ambos ao serviço da Mercedes, e algumas vezes prejudicando sua equipe.

Por isso, foi surpreendente o desejo da Ferrari de reunir o ex-campeão a Charles Leclerc, na esperança de criar o mais rápido possível uma alquimia perfeita que permita extrair o máximo do talento de cada um. Um desses movimentos de “tudo ou nada”, com o risco - que deve ser levado em conta - de que a união dos dois campeões tenha, ao contrário, um efeito explosivo.

No entanto, não se respira essa negatividade em torno da Scuderia, pelo menos nos círculos internos. Certamente, trata-se de uma opção de dar mais um passo em frente.

Se o vínculo entre o monegasco e Carlos Sainz era bastante sólido, com uma rivalidade harmoniosa, que levou a Ferrari de volta à luta pelo título na última temporada, agora, a equipe italiana está começando de novo, mas não do zero.

Em vez disso, eles estão aprendendo com o passado em uma tentativa de tornar o futuro excelente. Um plano bem ambicioso, como se espera de uma das maiores equipes de corrida do mundo.

A esperança em uma parceria forte

Respeito e colaboração. Essas são as premissas com as quais Hamilton e Leclerc explicaram que desejam dar vida à nova era da Ferrari.

Do ponto de vista geracional, a diferença é considerável: o inglês acabou de completar 40 anos, idade em que um esportista começa normalmente a pensar em sua pós-carreira, enquanto o monegasco tem apenas 27 anos e está no auge.

Considerando o histórico do #44, é fácil entender o espírito positivo com que Leclerc recebeu publicamente seu colega, mostrando o desejo de aprender os segredos de um profissional que foi capaz de mudar a história do esporte.

Quanto à Ferrari, não é segredo para ninguém qual é o objetivo dessa dupla: voltar a comemorar um título que está em falta desde 2008. Os Tifosi estão esperando há muito tempo pelo momento de retorno da equipe às glórias passadas, e depositam total confiança nesta inesperada e fascinante equipe de pilotos.

Por outro lado, o reforço que chegou a Maranello, apesar de sua idade, não é de forma alguma trivial. Estamos falando de um gigante, capaz de escrever seu nome na história da Fórmula 1, com sete títulos mundiais conquistados, igualando Michael Schumacher.

Apesar de seu último sucesso ter sido há cinco anos, a expectativa é de que Hamilton vá brigar por um recordista oitavo mundial, que o confirmaria como o melhor piloto de sempre.

Como fica Leclerc nessa história?

O fato de um personagem extraordinário ter chegado ficou claro desde o início. A recepção dada a Lewis Hamilton deixou claro seu peso, mas também as expectativas depositadas no piloto de 40 anos.

Por outro lado, Leclerc, definido como um predestinado entre os Tifosi, é há vários anos a base do projeto esportivo da Ferrari e continua buscando seu primeiro título.

Mais do que um teste, a dupla com Hamilton parece ser uma oportunidade para o monegasco provar suas qualidades e brilhar, escrevendo mais um capítulo de uma bela história com a Ferrari, que começou em 2019 e soma já oito vitórias em corrida, 26 pole positions, 10 voltas mais rápidas e 43 pódios na Fórmula 1.

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