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Gramado sintético: quais times e quais ligas utilizam?

Polêmica sobre uso do gramado artificial tem agitado o futebol brasileiro. Mas, afinal: quais times utilizam essa tecnologia e quais ligas ao redor do mundo aceitam esse tipo de gramado?

O uso de grama sintética no futebol brasileiro ganhou grande atenção nem fevereiro, após manifestações de vários ícones do esporte contra a prática. Jogadores renomados como Neymar, Gabigol, Lucas Moura, Thiago Silva, Phillipe Coutinho e outros expressaram seu descontentamento por meio de postagens nas redes sociais, pedindo o fim da utilização desse tipo de gramado.

Atualmente, dois estádios da Série A do Campeonato Brasileiro adotam o gramado sintético. Em São Paulo, o Allianz Parque, casa do Palmeiras, e no Rio de Janeiro, o Estádio Nilton Santos, do Botafogo, atual campeão brasileiro e da Copa Libertadores.

Além disso, a MRV Arena, pertencente ao Atlético Mineiro, também está em processo de substituição da grama natural pela sintética.

O Pacaembu, em São Paulo, é outro exemplo de estádio com grama artificial. Embora não tenha um clube proprietário, o local é utilizado por diversos times paulistas quando não podem jogar em seus próprios estádios.

Além desses, a Ligga Arena, do Athletico Paranaense, também possui gramado sintético. Contudo, devido ao rebaixamento do clube na temporada passada, esse estádio não estará na Série A do Campeonato Brasileiro.

Clubes brasileiros que utilizam grama sintética

Aqui está uma lista dos estádios mencionados, com algumas informações sobre cada um:

  1. Allianz Parque (São Paulo)

    • Clube: Palmeiras

    • Localização: São Paulo, SP

    • Superfície: Grama sintética

    • Sobre: O Allianz Parque é a casa do Palmeiras e um dos estádios mais modernos do Brasil. Inaugurado em 2014, o estádio passou a ser o primeiro no Brasil a adotar o gramado sintético em sua atualização mais recente. Além de jogos de futebol, o local recebe grandes shows e eventos.

  2. Estádio Nilton Santos (Rio de Janeiro)

    • Clube: Botafogo

    • Localização: Rio de Janeiro, RJ

    • Superfície: Grama sintética

    • Sobre: Também conhecido como Engenhão, o Estádio Nilton Santos é a casa do Botafogo. Com capacidade para mais de 40.000 espectadores, o estádio foi inaugurado em 2007 e tem sido utilizado para uma variedade de eventos, incluindo futebol, shows e competições internacionais. O uso da grama sintética foi uma escolha para reduzir custos de manutenção.

  3. Pacaembu (São Paulo)

    • Clube: Nenhum clube proprietário específico

    • Localização: São Paulo, SP

    • Superfície: Grama sintética

    • Sobre: O Estádio do Pacaembu é um dos mais tradicionais do Brasil, com sua inauguração em 1940. Embora não tenha um clube fixo como proprietário, é um palco histórico utilizado por clubes paulistas para jogos e outros eventos. Nos últimos anos, foi implementada a grama sintética, uma tendência crescente para reduzir custos de manutenção.

  4. MRV Arena (Belo Horizonte)

    • Clube: Atlético Mineiro

    • Localização: Belo Horizonte, MG

    • Superfície: Em processo de substituição para grama sintética

    • Sobre: A MRV Arena é o estádio do Atlético Mineiro, construído para substituir o Estádio Independência e Mineirão como a casa do clube. Durante o processo de construção, foi anunciada a troca do gramado natural por sintético, uma decisão que gerou discussões no meio esportivo.

  5. Ligga Arena (Curitiba)

    • Clube: Athletico Paranaense

    • Localização: Curitiba, PR

    • Superfície: Grama sintética

    • Sobre: A Ligga Arena, casa do Athletico Paranaense, também adota a grama sintética. Com capacidade para mais de 40.000 pessoas, é um dos estádios mais modernos do Brasil. No entanto, devido ao rebaixamento do clube na temporada passada, a arena não será utilizada na Série A do Campeonato Brasileiro de 2025.

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As principais ligas mundias aceitam grama sintética?

A discussão sobre o uso de gramado natural ou sintético não se limita ao Brasil. Em diversas ligas ao redor do mundo, o tema é amplamente debatido, com opiniões divergentes sobre a qualidade dos campos, os custos de manutenção e o impacto no desempenho das partidas.

Nos campeonatos mais prestigiados, há um consenso sobre a utilização restrita da grama sintética. Nos países de maior destaque no futebol, como Inglaterra, Espanha, França, Itália e Alemanha, os clubes das divisões principais optam exclusivamente pela grama natural ou híbrida (mistura de grama natural com materiais sintéticos).

A partir de 2031, a Espanha implementará uma restrição significativa: novos campos de grama sintética com partículas de enchimento de microplásticos, menores que cinco milímetros, não serão permitidos. Embora o uso de grama sintética não seja proibido, o país promove e define diretrizes rigorosas para manter gramados naturais ou híbridos dentro dos padrões exigidos pela LaLiga.

Na Itália, embora não exista uma proibição específica na Serie A, nenhum clube das principais divisões utiliza grama sintética. A única exceção é o estádio Dino Manuzzi, do Cesena, que adota gramado completamente artificial, mas o clube está na Serie B.

Além da França e da Alemanha, a Holanda também se posicionou contra o uso de grama sintética. A partir da temporada 2025/2026, os clubes da Primeira Divisão do país acordaram em adotar apenas gramado natural. Desde 2018, a Holanda oferece incentivos financeiros para apoiar a manutenção de gramados naturais.

Em países com climas mais extremos, como Rússia, Ucrânia, Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita, a grama sintética é mais comum devido à facilidade de manutenção, especialmente em condições climáticas desafiadoras.

Gramados nas principais ligas europeias:

  • Premier League: Grama natural ou híbrida (exceção para a FA Cup, onde clubes da 5ª divisão podem usar gramado sintético).

  • Serie A (Itália): Não há restrição, mas apenas um clube nas Series A e B utiliza grama sintética.

  • Bundesliga: Grama natural ou híbrida.

  • LaLiga (Espanha): Não há restrição, mas a maioria dos clubes usa grama natural ou híbrida.

  • Ligue 1 (França): Grama natural ou híbrida.

  • Argentina: Não há proibição, mas todos os clubes da primeira divisão utilizam grama natural ou híbrida.

  • CONMEBOL: Segue as normas da FIFA.

  • Champions League: Não há restrição (a final é realizada em campo de grama natural).

Futebol

O que diz a FIFA sobre uso de grama sintética?

A FIFA estabelece três tipos de gramados autorizados para a prática do futebol: natural, relva natural com reforço híbrido e relva sintética/artificial. Quando se trata de gramado sintético, a FIFA possui um programa de qualidade específico, que define os critérios necessários para garantir que o gramado atenda aos padrões exigidos para o esporte.

Este programa especifica que apenas produtos em conformidade com as normas estabelecidas pela FIFA podem ser considerados como adequados para uso. Para garantir o cumprimento dessas normas, a FIFA exige que os gramados sintéticos sejam fabricados por empresas licenciadas, com os materiais projetados para atender a requisitos de desempenho, segurança, durabilidade e qualidade. O programa inclui três níveis de certificação:

  1. FIFA Quality Pro: destinado ao futebol profissional, com uso típico de até 20 horas por semana.

  2. FIFA Quality: projetado para futebol municipal, recreativo e comunitário, com uso de 40 a 60 horas por semana.

  3. FIFA Basic: padrão básico que cumpre os critérios essenciais de desempenho e segurança, garantindo acessibilidade.

Portanto, os clubes profissionais devem ter a certificação FIFA Quality Pro para utilizar gramados sintéticos em seus estádios. Palmeiras, Botafogo, Athletico-PR e Atlético-MG informaram que seus campos possuem essa certificação e seguem as normas da FIFA para garantir um desempenho de alta qualidade no uso do gramado sintético.

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