A Azzurra recebe a Bélgica nesta quinta-feira (10) no Stadio Olimpico e é favorita para conquistar seu terceiro triunfo consecutivo e se isolar ainda mais na liderança do grupo.
A Liga das Nações nos presenteia com uma partida de alto nível, entre Itália e Bélgica, que têm muito a provar após as decepcionantes campanhas no Campeonato Europeu no verão.
A Azzurra tem vantagem nessa partida, pois contará com o apoio incondicional de sua torcida, além de que chega invicta nesta edição da competição.
Já a equipe comandada por Domenico Tedesco continua a ter desempenhos e resultados inconstantes. Além disso, tem desfalques de peso no elenco, já que astros como Romelu Lukaku (Napoli) e Kevin De Bruyne (Manchester City) optaram por se tirar um período sabático da seleção, sem se aposentar.
A Itália venceu seus dois primeiros jogos da Liga das Nações contra a França (1-3) e Israel (1-2).
A Bélgica tem três pontos em seis possíveis após vencer Israel (3 a 1) e perder para a França (2 a 0).
A Azzurra venceu os últimos três confrontos diretos contra esse adversário.
O jogo da terceira rodada da Liga das Nações 2024/25 entre Itália e Bélgica se disputa nesta quinta-feira, 10 de outubro. A bola rola a partir das 15h45 de Brasília, No Stadio Olimpico, em Roma.
No Brasil, a Liga das Nações é transmitida pelos canais fechados SporTV e ESPN, e também na plataforma de streaming Disney+.
Itália (3-5-2): Donnarumma; Bastoni, Buongiorno, Udogie; Fagioli, Fratessi, Ricci, Fratessi, Tonali; Raspadori e Kean. Técnico: Luciano Spalletti.
Bélgica (4-2-3-1): Casteels; De Cuyper, Theate, Faes, Castagne; Onana, Tielemans; Doku, Trossard, Lukebakio; e Openda. Técnico: Domenico Tedesco.
*As cotações citadas podem apresentar divergências, pois, ainda que corretas no momento da publicação do artigo, sofrem alterações em tempo real. |
Luciano Spalletti está tentando renovar o elenco e a imagem da Azzurra, introduzindo novos jogadores e optando por um futebol mais ofensivo. E os resultados têm sido positivos.
Na primeira data FIFA, a Itália venceu ambos os seus jogos, ainda que tenha sofrido um gol em cada, e lidera assim o Grupo A2.
Vencer este terceiro duelo consecutivo seria um passo bem importante nas suas ambições de seguir em frente no torneio, onde terminou em terceiro lugar nas duas últimas edições.
Sem poder contar com Federico Chiesa, Gianluca Scamacca e Moise Kean, todos afastados por lesão, a lina ofensiva italiana deve contar com Giacomo Raspadori e Mateo Retegui no ataque, mas preste atenção aos elencos no meio-campo, especialmente Davide Frattesi, que faturou nas últimas duas rodadas do torneio e tem merecido a confiança do técnico.
Apesar de ter uma nova geração de talentos a surgir, para lentamente substituir a geração de ouro, a verdade é que a Bélgica continua com problemas graves, e os resultados ameaçam o cargo do técnico Domenico Tedesco.
A vitória sobre Israel por 3 a 1 foi convincente, com 25 chutes, oito deles ao gol, e 64% de posse de bola, mas a rodada seguinte não poderia ter sido mais distinta. Os belgas perderam por 2 a 0 para a França e conseguiram apenas nove chutes, contra 25 do adversário.
A prestação da equipe foi fraca, desorganizada e desinspirada, tanto que levou a duras críticas de De Bruyne aos colegas e ao seu afastamento temporário do serviço com a seleção.
Perante uma Itália moralizada, os Diabos Vermelhos terão de apresentar seu melhor futebol, não cometer erros defensivos graves como na última partida e balançar as redes adversárias – algo facilitado pelo fato de a Itália não manter uma clean sheet há já seis jogos.
Dadas as ausências de Lukaku e De Bruyne o ataque belga deve ficar entregue a Loïs Openda, e aos astros da Premier League, Leandro Trossard e Jérémy Doku.