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NBA: Mãozinha é o 20.º brasileiro na NBA

O ala de 23 anos, João Marcello Pereira, conhecido por Mãozinha, se tornou recentemente no 20.º basquetebolista brasileiro a atuar na NBA.

Contrato de 10 dias

Com 2,03m de altura, ainda jovem, Mãozinha foi contratado pelos Memphis Grizzlies em um negócio super rápido e um tanto singular. Ele atuava na G League pelo Mexico City Capitanes, onde tinha médias de 8,8 pontos e 7,2 rebotes nesta temporada. O time de Memphis já tinha perdido a briga pelos playoffs e, com o elenco sofrendo com várias lesões, contratou o brasileiro por 10 dias.

Ele se estreou contra os Golden State Warriors, onde, curiosamente, jogo o único outro brasileiro na NBA, Gui Santos. Mãozinha jogou seis minutos e anotou dois pontos.

Pereira revelou que tudo aconteceu muito rápido na sua contratação e nem deu tempo para se despedir de seus colegas de time.

“Muito engraçado que eu estava no avião chegando em Austin e aí recebi uma ligação que o Memphis estava interessado... Que eles estão com poucas peças. Falei: 'Beleza, vou continuar esperando. Tipo, não é nada certo'. Aí no outro dia ficou nisso. 'Eles estão querendo, vamos ver, eles vão querer, vão ver e tal'. Aí 17h me falaram: 'A liga não aprovou ainda, mas os caras te querem lá, vai lá. Já compramos a passagem. Daqui a 01h30 sai o voo'", relembrou à ESPN.

Mãozinha entrou no avião para Memphis ainda sem a confirmação de que o seu contrato era oficial, mas quando aterrizou já estava tudo confirmado.

De onde surgiu o apelido?

João Marcello Pereira é filho de Marcelo Machado Pereira, que foi profissional do basquete brasileiro, tendo mesmo jogado pelo Bauru no NBB e era conhecido como ‘Mãozão'.

João Marcello como filho mais velho de ‘Mãozão' foi chamado de ‘Mãozinha’ pelos colegas de time do pai, e aí ficou o apelido.

Entre as estrelas

O brasileiro de 23 anos se cruza com grandes estrelas da NBA, começou com Stephen Curry e vai continuando contra nomes como Victor Wembanyama do San Antonio Spurs, Nikola Jokic do Denver Nuggets ou LeBron James do Los Angeles Lakers.

Mãozinha não nega que é um sonho, mas vai lembrando que não pode parar para admirar jogadores que ele tanto gosta. Ele lembra que tem que manter toda a concentração para tentar ganhar seu lugar.

“Mas é como falei, não dá para ficar pensando muito nisso e ficar admirando muito. Com certeza admiro esses caras e respeito, são ídolos, mas, ao mesmo tempo, eu tenho que lutar pelo meu espaço. Esse campeonato é incrivelmente competitivo”.

Ele vai agora desfrutar do seu curto contrato e esperar que isso lhe traga mais tempo na NBA, em especial que passe a ter um contrato permanente.

*As cotações citadas podem apresentar divergências, pois, ainda que corretas no momento da publicação do artigo, sofrem alterações em tempo real.

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