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NFL: os favoritos a Melhor Calouro Ofensivo do Ano

O Draft de 2024 trouxe uma das melhores classes ofensivas dos últimos tempos. Conheça os principais candidatos a terem um impacto imediato a suas equipes e concorrer a este prêmio de Melhor Novato Ofensivo do Ano

Cotações

Caleb Williams e o peso de mudar a história de uma franquia

O Chicago Bears é uma das equipes mais tradicionais da NFL, mas ao longo de sua existência, mesmo em grandes períodos, nunca foi conhecido como uma franquia que se dá muito bem na posição de quarterback. A afirmação fica ainda mais aparente em uma comparação com seu maior rival, o Green Bay Packers.

Williams se tornou o primeiro QB a ser a escolha número um pelos Bears e terá em suas mãos a chance de mudar o curso de uma franquia que recentemente errou com Mitchell Trubisky e Justin Fields.

Dois pontos trabalham a favor de Williams nesse favoritismo do prêmio de melhor Rookie da temporada. O primeiro e mais óbvio é que mesmo em uma classe talentosa, o QB de USC foi unanimidade com todo o mundo da NFL sabendo que ele seria selecionado pelos Bears na primeira escolha bem antes do dia do Draft.

Já a segunda parte tem a ver com a qualidade fornecida pelos Bears, algo bem acima do padrão para uma franquia escolhendo na primeira posição geral. Chicago passou longe de ter o pior time na temporada passada e só teve essa escolha graças a uma troca com o Carolina Panthers no ano anterior.

Williams herdará um grupo de recebedores invejável, liderado por D.J. Moore vindo da melhor temporada de sua carreira, terminando 2023 com 1.364 jardas recebidas e 8 touchdowns.

Os Bears também foram bem ativos para trazer mais qualidade ao seu setor ofensivo. Keenan Allen desembarca no Solider Field após carreira estelar na AFC Oeste e Rome Odunze foi uma escolha top-10 no Draft, tornando esse um dos grupos de recebedores mais qualificados de toda a liga. Em toda a liga é difícil encontrar um trio de recebedores na mesma prateleira desse grupo do Chicago Bears.

A proteção a Williams pode não ser a melhor da divisão, com o trabalho da linha ofensiva dos Lions em um nível por si só, mas os Bears também possuem uma boa unidade na proteção ao QB.

Último vencedor do Heisman aterrissa em Washington

Os Commanders também deixaram bem claro que o seu alvo na segunda posição geral era Jaylen Daniels, confiando bastante no quarterback que brilhou em LSU.

Assim como os Bears, Washington já vem há um tempo na busca de um quarterback confiável, sem poder contar com produção constante na posição desde a saída de Kirk Cousins.

Esta não é a primeira vez que essa franquia seleciona um QB vencedor do Heisman na segunda posição geral, tendo feito isso quando buscou Robert Griffin III há mais de uma década. Naquela ocasião Griffin arrebentou no seu primeiro ano e venceu o prêmio de melhor calouro superando Andrew Luck, mas lesões prejudicaram demais a sua carreira que não teve a longevidade esperada.

Daniels pode não ter o mesmo plantel qualificado de Williams, mas possui um grupo talentoso. Terry McLaurin e Jahan Dotson lideram o grupo de recebedores, ambos produzindo bem nos últimos anos mesmo com talento questionável na posição de QB

Existem rumores de uma possível troca para trazer Brandon Aiyuk, mas nada concreto. Os 49ers querem a manutenção de seu recebedor, mas encontram dificuldades na negociação por uma renovação.

A grande vantagem que Daniels tem em relação a Caleb Williams no seu jogo é o trabalho com as pernas. Williams é móvel, mas não está na classe de Daniels correndo com a bola. O QB de LSU passou das mil jardas pelo chão com LSU na última temporada e correu para 21 touchdowns nos dois últimos anos de College.

Kyler Murray tem um recebedor de elite

Em outras classes, Marvin Harrison Jr. poderia até ter aparecido em uma escolha ainda mais alta no Draft, mas considerando o nível de necessidade de QB em várias franquias, não dava para terem passado as opções disponíveis.

Esse cenário deixou no colo dos Cardinals aquele que é um dos recebedores mais talentosos a entrar no Draft em um bom tempo.

Atuando em uma equipe de Ohio State recheada de talento, Marvin Harrison Jr. se destacou com duas temporadas de excelente produção em 2022 e 2023, passando das 1.200 jardas recebidas em ambas, totalizando 28 touchdowns.

Arizona não teve um wide receiver na marca de 600 jardas recebidas na última temporada. Com isso, Harrison Jr. será a opção número um desde o primeiro dia, recebendo excelente complemento de Trey McBride, tight end em seu segundo ano que foi o destaque ofensivo do time em 2023.

J.J. McCarthy tem de batalhar por sua vaga

Os Vikings já nomearam Sam Darnold como seu quarterback titular e foram atrás do mesmo na free agency justamente para criar um cenário competitivo, assim ajudando na evolução de McCarthy.

Diferentemente de outros quarterbacks selecionados no topo do Draft como Williams, Daniels e Drake Maye, a competição pela posição número um será mais acirrada para McCarthy.

O ponto positivo é que a titularidade do QB de Michigan passa por muito mais uma questão de quando e não se, já que eventualmente assumirá esse papel. T.J. Hockenson e o fantástico Justin Jefferson lideram esse grupo ofensivo que deve ter uma evolução no jogo terrestre após a chegada de Aaron Jones.

Recebedor de LSU nos Giants. Déjà vu em Nova Iorque

Se Marvin Harrison Jr. entra em um cenário sem muita competição, o mesmo pode ser dito de Malik Nabers, que busca trazer um nível diferente a um dos grupos de recebedores menos inspiradores da NFL em 2023.

Principal alvo de Daniels em LSU, Nabers produziu números surreais na última temporada, ultrapassando a marca de 1.500 jardas recebidas e terminando com 14 touchdowns.

Realizando uma comparação rápida, o corpo de recebedores inteiro dos Giants em 2023 teve apenas 15 recepções para touchdown. Claro que um pouco disso cai na produção dos quarterbacks, mas o elenco de forma geral não impressionou.

A última vez que os Giants selecionaram um recebedor de LSU na primeira rodada, isso deu muito certo, indo atrás de Odell Beckham Jr. em 2014.

*As cotações citadas podem apresentar divergências, pois, ainda que corretas no momento da publicação do artigo, sofrem alterações em tempo real.

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