A Liga Mundial de Surfe em uma explicação completa e atualizada para fãs, apostadores e curiosos.
A World Surf League (WSL) é a maior e mais prestigiada organização de surfe profissional do mundo. Desde 2015, ela coordena os principais circuitos, define os campeões mundiais e impulsiona o crescimento do esporte em escala global.
A cada temporada, centenas de surfistas competem em diferentes níveis, buscando um lugar entre os melhores do planeta.
Neste artigo, explicamos tudo o que você precisa saber sobre a WSL: como ela funciona, como os atletas se classificam, como as baterias são pontuadas, quais são os principais nomes da modalidade e muito mais.
A WSL é o órgão que organiza e regulamenta as principais competições de surfe profissional ao redor do mundo. Ela promove torneios em diferentes formatos: ondas grandes, longboard e principalmente o shortboard, que é o carro-chefe da liga.
O ponto alto do calendário é o Championship Tour (CT), onde 34 homens e 17 mulheres competem pelos títulos mundiais. Mas antes de chegar até lá, os surfistas precisam passar por dois níveis de qualificação: a Qualifying Series (QS) e a Challenger Series (CS).
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A WSL opera em três níveis principais de competição:
QS (Qualifying Series): eventos regionais com centenas de atletas em busca de pontos para subir no ranking.
CS (Challenger Series): uma série global de torneios que serve de porta de entrada para o Championship Tour.
CT (Championship Tour): o topo do surfe mundial, onde os títulos são decididos.
Os surfistas precisam acumular pontos nas etapas do QS para se classificarem à CS. No Challenger, os 10 melhores homens e as 5 melhores mulheres garantem vaga no CT da temporada seguinte.
As baterias geralmente duram de 20 a 30 minutos e reúnem de dois a quatro surfistas, dependendo da fase. Cada surfista pode pegar quantas ondas quiser, mas só suas duas melhores notas são somadas para formar o total da bateria.
As ondas são avaliadas por juízes que consideram critérios como:
Grau de dificuldade e comprometimento
Manobras progressivas
Combinação e variedade de manobras
Velocidade, fluidez e potência
Cada onda recebe uma nota de 0 a 10. A maior pontuação possível em uma bateria é 20 pontos.
Ao longo dos anos, a WSL revelou lendas do esporte. Alguns nomes históricos e atuais incluem:
Kelly Slater (EUA): maior surfista da história, com 11 títulos mundiais.
Gabriel Medina (BRA): primeiro campeão mundial brasileiro, com três títulos.
Carissa Moore (EUA): cinco vezes campeã mundial e símbolo do surfe feminino.
Filipe Toledo (BRA): bicampeão mundial e referência em manobras modernas.
Stephanie Gilmore (AUS): oito títulos mundiais e uma das maiores da história.
John John Florence (HAV): campeão de 2024 e ídolo havaiano.
Outros talentos como Italo Ferreira, Jack Robinson, Caitlin Simmers e Griffin Colapinto estão construindo sua própria trajetória e disputando os títulos com força total.
Desde 2022, a WSL implementou o Mid-Year Cut, um corte no meio da temporada do CT. Após as cinco primeiras etapas, apenas os 22 melhores homens e as 10 melhores mulheres continuam na disputa.
Quem não passa no corte, volta para o Challenger Series para tentar nova classificação no próximo ano. A medida aumentou a competitividade do circuito e tornou cada etapa ainda mais decisiva.
Os surfistas da WSL usam camisetas coloridas para facilitar a identificação nas transmissões e julgamentos. A mais importante é a camisa amarela, usada pelo líder do ranking. Os demais atletas costumam competir com cores como vermelho, azul e branco.
As competições da WSL são transmitidas ao vivo e gratuitamente no site oficial da liga, além de plataformas como Red Bull TV e YouTube. A transmissão ao vivo de algumas etapas também são transmitidas no SporTV.