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F1: Superlicença, o que é e como funciona?

Como funcionam as superlicenças na Fórmula 1, como as conseguir, como funcionam, penalizações e como se perdem.

A superlicença da Fórmula 1 é um documento que a Fédération Internationale de l'Automobile (FIA) exige aos pilotos para poderem competir na categoria. Funciona como uma “carteira de motorista” onde estes podem sofrer penalizações por infrações cometidas nas corridas.

Essas infrações significam pontos de penalização por infrações como colisões, saídas de pista para ganhar vantagem ou desrespeito às bandeiras de sinalização.

O que precisa um piloto para conseguir a superlicença?

Os critérios para um piloto conseguir a superlicença de Fórmula 1 são vários e alguns bem exigentes.

Requisitos:

  • Idade: deve ter pelo menos 18 anos de idade no início de sua primeira competição de F1.

  • Licença: Deve possuir uma licença internacional de competição de grau A.

  • Teste teórico da FIA: Deve ser aprovado em um teste escrito sobre os códigos e regulamentos esportivos da FIA.

  • Conclusão do campeonato: Deve ter completado pelo menos 80% de duas temporadas completas em qualquer um dos campeonatos listados pela FIA (Suplemento 1 dos regulamentos).

  • Pontos de superlicença: Acumular um mínimo de 40 pontos nas três temporadas anteriores em qualquer combinação dos campeonatos listados.

  • Experiência com carro de F1: Deve completar pelo menos 300 km em um carro de Fórmula 1, seja em uma sessão oficial de F1 ou em um teste certificado.

Acumular pontos de superlicença

Os pontos são concedidos com base no desempenho em campeonatos de qualificação (por exemplo, Fórmula 2, Fórmula 3).

Os pilotos podem ganhar pontos extras por dirigir de forma limpa em campeonatos com pontos de penalidade e por participar de sessões de treinos livres de Fórmula 1.

Pode haver excepções

A FIA pode ainda analisar casos individuais e excepcionais e conceder a super licença a pilotos que possam ser menores de 18 anos ou até não terem os 40 pontos necessários.

Até a metade de 2024, as regras estabeleciam que os pilotos deveriam ser portadores de uma licença FIA International Grade A atual, ter uma carteira de motorista válida e ter pelo menos 18 anos de idade no início de sua primeira competição de F1.

No entanto, o requisito de possuir uma carteira de motorista foi então retirado, com a adição de uma nota que dizia que “a critério exclusivo da FIA, um piloto que tenha demonstrado recente e consistentemente capacidade e maturidade excepcionais em competições de carros de fórmula de um só lugar pode receber uma Superlicença aos 17 anos de idade”.

Os pontos para manter a superlicença (40 pontos) têm validade, pelo que os pilotos precisam constantemente somar pontos para a sua superlicença à medida que os pontos mais antigos vão caducando.

Pontos de penalização na superlicença de Fórmula 1

Um piloto de F1 pode ver sua superlicença suspensa. Não é um acontecimento usual, mas pode ocorrer em casos onde os pilotos repetem infrações graves em relativamente pouco tempo.

Em 2014, a FIA criou o sistema de pontos de penalização na superlicença, tentando assim garantir que os pilotos mantêm padrões altos de conduta e segurança nas provas da modalidade.

De cada vez que um piloto comete infrações sérias, como provocar colisões, ignorar bandeiras, causar situações perigosas ou até adotar uma conduta antidesportiva, pode receber de um a três pontos de penalização.

Se o número de pontos acumulados chegar a 12 no período de 12 meses, o piloto é automaticamente suspenso por uma corrida. Após a suspensão, os pontos vão expirando conforme completam um ano.

Até hoje, apenas um piloto de Fórmula 1 foi suspenso por acumular 12 pontos de penalização em sua superlicença: Kevin Magnussen, banido para o Grande Prêmio do Azerbaidjão de 2024 após acumular 12 pontos de penalidade.

A superlicença pode ainda ser revogada em casos mais severos de infrações, como atitudes consideradas prejudiciais ou comportamentos inaceitáveis, como agressões, racismo, manipulação de resultados ou desrespeito grave às autoridades da prova.

Isso só aconteceu uma vez, com Yuji Ide, que perdeu sua licença devido a incidentes na pista durante sua breve carreira na F1 em 2006.

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