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Premier League: revisão do primeiro turno de Man. City, Chelsea e Liverpool

A Premier League aparece novamente com uma equipe sobrando na briga pelo título, mas não se trata do Manchester City e sim do Liverpool de Arne Slot, líder incontestável ao fim do primeiro turno, se aproveitando da temporada instável dos Cityzens

Man. City inicia 2025 na 6ª colocação

Por mais incrível que seja o desempenho do Liverpool na atual temporada, qualquer avaliação do que de mais importante aconteceu no primeiro turno começa pelo absoluto colapso do Manchester City.

O que apareceu inicialmente como uma semana ruim quando, pela primeira vez na sua carreira, Pep Guardiola sofreu três derrotas seguidas no início de novembro, evoluiu-se para múltiplas semanas negativas, um mês ruim e mais.

Somando as últimas duas edições da Premier League, o Man. City sofreu um total de oito derrotas a caminho de dois títulos. Do dia 30 de outubro até o fim de 2024, os atuais tetracampeões ingleses sofreram nove derrotas por todas as competições, seis na Premier League.

Mesmo quando as coisas dão certo, o Manchester City não demonstra a impiedade de outros momentos. O último compromisso dos Cityzens em 2024 veio fora de casa contra o Leicester e apesar da fragilidade de seu oponente, os comandados de Pep Guardiola cederam múltiplas grandes chances e, se não fosse pela má pontaria de Jamie Vardy naquela tarde, talvez tivessem saído de campo com um resultado diferente.

Dominante nos últimos sete anos, o Manchester City tornou-se conhecido pelas arrancadas na segunda metade da temporada. Campeão em seis das sete últimas edições da Premier League, o Man. City só apareceu como líder no Boxing Day em 2017 e 2021, rotineiramente assumindo o papel de perseguidor, mas nunca vindo de uma posição tão baixa quanto a sexta colocação.

Sem saber o que é uma sequência de vitórias desde o fim de outubro, o Manchester City busca evitar o que pode ser sua primeira temporada sem classificação para a UEFA Champions League desde 09/10.

Deslizes no fim de 2024 alteram o cenário dos Blues

Aparecendo como o principal competidor do Liverpool na briga pelo título no início de dezembro, o Chelsea encerrou o ano de 2024 da pior maneira possível, oscilando de uma maneira que o Liverpool ainda não experimentou nesta temporada.

Enfrentando duas equipes que brigam contra o rebaixamento fora de casa e o Fulham em seus domínios, o Chelsea somou apenas um ponto nesses três jogos, marcando só um gol no período.

O Arsenal já passou por algo similar, chegando a acumular quatro rodadas sem vencer, mas isso veio diante de uma sequência pesada, na época enfrentando equipes como Liverpool e o próprio Chelsea.

Muito se fala sobre as lesões do Man. City, mas apesar do grande elenco, o Chelsea lidou com alguns problemas nas últimas semanas, sem contar com a presença de Wesley Fofana, Roméo Lavia, Benoit Badiashile, entre outros.

Esses tropeços dos Blues os levaram da segunda para a quarta colocação, iniciando o segundo turno 10 pontos atrás do líder, que sempre é bom lembrar, tem um jogo a menos.

A grande questão para o Chelsea gira em torno do ajuste de expectativas. Os torcedores dos Blues irão se satisfazer com o que era o objetivo inicial da temporada, um retorno para a UEFA Champions League de uma equipe em ascensão, ou o clube passará a ser julgado em relação ao que parecia possível há algumas semanas, competindo lá no topo.

Liverpool vencedor de 14 das suas 18 partidas

Nove pontos. Ao fim de 2024, o Liverpool de Arne Slot deixou apenas nove pontos pelo caminho, somando 45 dos 54 disputados em 18 partidas. Essa reflexão é valiosa demais para uma torcida acostumada à frustração em meio a campanhas absolutamente espetaculares.

Nove pontos também representam a potencial vantagem do Liverpool no topo da tabela, caso vença seu jogo a menos em relação ao Arsenal, um clássico contra o Everton que acabou adiado por problemas climáticos no início de dezembro.

Muitas vezes no futebol, lesões surgem como uma justificativa quando os resultados não aparecem e certamente fazem parte da equação, mas quando as coisas continuam dando certo acabam ignoradas e o Liverpool é um grande exemplo disso.

As ausências podem não ter vindo em um grande número, porém, em boa parte dessa campanha fenomenal, os Reds não contaram com peças fundamentais.

Dos 18 jogos de Premier League, Alisson perdeu oito por lesão. Caoimhín Kelleher demonstrou mais uma vez ser um dos, se não o melhor goleiro reserva da Premier League, indo muito bem na ausência do brasileiro.

Metade de uma das duplas de zaga mais imponentes do futebol mundial, Ibrahima Konaté perdeu cinco rodadas da Premier League por lesão e Joe Gomez ajudou a manter um grande desempenho defensivo em sua ausência.

Diogo Jota era o titular no comando de ataque durante o início da temporada e acabou se lesionando contra o Chelsea no fim de outubro. Encarando um cenário de incerteza em meio às oscilações de Darwin Núñez, Arne Slot encontrou uma solução encaixando Luis Díaz como um nove de características diferentes.

Díaz no meio do ataque com Cody Gakpo e Mohamed Salah nos lados funcionou tão bem que o atacante colombiano manteve o lugar nesta nova posição mesmo após o retorno de Diogo Jota.

Slot tem feito um trabalho impecável e isso também passa pelas soluções encontradas em um elenco que lidou, sim, com várias adversidades.

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